quinta-feira, 31 de maio de 2012

Já comeu bifum?


Bifum é um macarrão japonês feito com arroz. É bem fininho, cozinha em um minuto e uma ótima opção pra quem não pode comer gluten.
Eu já tinha comido mas nunca tinha feito em casa. Um dia conversando com a minha sogra ela comentou que era uma delícia, fácil de fazer e cozinhava em UM minuto. Essa última informção me chamou atenção. Eu adoro ter opções rápidas em casa pra um dia em que estou sem tempo ou sem vontade de cozinhar mas preciso comer! Assim, comprei o bifum...

Descongelei um pacotinho com 300g de lula em anéis e escaldei em água fervente por 5 minutos. Piquei 1 abobrinha e 1 cenoura em tiras e coloquei em uma panela pra cozinhar um pouquinho, só até ficar al dente. Cozinhei algumas flores de brócolis congelado. Escorri a água dos ingredientes e refoguei tudo com azeite e shoyo.
Enquanto isso coloquei 1 litro de água para ferver com sal. Assim que ferveu coloquei o bifum (200g) e contei UM MINUTO. Dá pra acreditar?! Escorri e dispus uma quantidade razoável e 2 pratos fundos.

Sobre o bifum coloquei um pouco do refogado de legumes e lula

E pronto! Rende exatamente 3 porções como diz a embalagem! Nós dois almoçamos bem e ainda sobrou uma marmita pra mim no dia seguinte! rs


Você encontra o bifum em lojas de artigos e comidinhas orientais. Eu já vi em mercado normal e até na feira. Um pacote de 200g custa de R$ 2,80 a 4,50.
No site www.bifum.com.br tem outras dicas de receitas! É só usar a criatividade, variar os ingredientes que nunca vai ser igual! Monotonia na mesa pra mim não dá!

Beijo




segunda-feira, 28 de maio de 2012

Restaurante Casa da Li


Dia desses eu, Luis e mami fomos conhecer o restaurante Casa da Li. Descobri esse lugarzinho fofo e aconchegante passeando pelo blog Matraqueando. Enquanto não fui não parei de pensar. Agora que já fui, não vejo a hora de ir de novo!

É pequeno, fofinho, com um atendimento atencioso e simpático e muitos mimos para os clientes. Logo que nós chegamos fomos recebidos com torradinhas e geleia de pimenta que eu esqueci de fotografar! Depois de uns minutinhos ganhamos uma provinha de um patê que eu não me lembro o nome mas era de pimentão amarelo com calabresa e tinha um sabor meio defumado...eu teria comido o pote todo sozinha facilmente...Será que a Li dá a receita? rsrs
 Pedimos de entrada uma porção de azeitonas que vinham mergulhadas em azeite morno com ervas e pimenta rosa servida com pão italiano. Essa foto charmosa que abre o post. O azeite morno fica aromático e é uma perdição quando você molha um pãozinho nele...
Curioso os vários jeitos que eu já vi de servir azeitona! Não sei se vocês lembram, mas neste post aqui eu mostrei que no restaurante do Jamie Oliver, em Londres, nós comemos azeitonas gigantescas que vinham em uma cumbuca de gelo!
Azeitonas gigantes no gelo, do Jamie

Enquanto degustávamos nossas azeitonas ganhamos um presente da chef...
Uma conserva de pimentões vermelhos assados super bem temperados. Eu adoro pimentão vermelho, acho tão saboroso, aromático...e o da Li era um espetáculo!

Escolhemos um prato vegetariano: Ragu de cogumelos com purê de batata
Esse caldinho com  purê era tuuudo de bom
Berinjela recheada com carne moída pra matar minhas lombrigas
Pra quem gosta de berinjela, eu diria que é imperdível
E a famosa porchetta que o garçom me explicou que é um corte nobre da barriga do porco. Ela vem recheada com linguiça e é servida com uma salada generosa


Nós pedimos sobremesa só que eu esqueci de fotografar. Era bem gostosa, uma taça com bolo inglês, morangos e uma bola de sorvete. Mas na próxima vez eu pediria um doce daqueles bem caseiros, de vó mesmo, tipo pudim de leite ou quindim pra combinar com o clima aconchegante do lugar.

A Casa da Li também é uma rotiserie. Na verdade ela começou como rotiserie e depois virou restaurante. Neste balcão ficam algumas massas, antepastos e doces pra quem quiser levar pra casa. 
Tem também vários rótulos de cervejas diferentes e caipirinhas lindas, cinematográficas que nós não provamos porque íamos pegar estrada depois...

A Casa da Li fica na Rua Aspicuelta, 23 na Vila Madalena em São Paulo.

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Gelatina colorida


Para a sobremesa do Dia das Mães nós escolhemos receitas fáceis, que não precisavam ir ao fogo e rendessem bastante.
Eu fiz aquele pavê de maracujá que já mostrei aqui, mas em vez de Bis eu polvilhei cookies esfareladas em cima.

Minha mãe fez gelatina colorida. É um doce que eu adooooro! Nós dobramos a receita por causa da quantidade de pessoas, mas eu vou passar a medida de uma receita só.
É claro que você pode escolher a quantidade de cores e os sabores que vai querer na sua gelatina! Quanto mais cores mais pacotinhos de gelatina você tem que fazer.

1 pacote de gelatina de cereja
1 pacote de gelatina de abacaxi
1 pacote de gelatina de limão
1 lata de leite condensado
1 lata de creme de leite
1 pacote de gelatina branca sem sabor

Faça cada gelatina com sabor conforme as orientações da embalagem. Coloque-as em recipientes que você consiga picar depois de endurecidas. Nós colocamos em assadeiras. Leve à geladeira.
Quando endurecer pique as gelatinas em cubinhos, misture os 3 sabores e reserve.
Bata no liquidificador o leite condensado, o creme de leite e a gelatina branca preparada conforme indicado na embalagem.
Misture esse líquido ao cubinhos e despeje numa forma de buraco. Leve à geladeira até endurecer.
Para desenformar, aqueça o fundo da forma no fogo por alguns segundos.

E aqui a nossa mesa de sobremesa
Melancia, pavê e gelatina: sobremesa leve depois da feijoada

Beijinhos e bom fim de semana!

domingo, 20 de maio de 2012

Feijoada de Dia das Mães para 1 mãe e 26 filhos


Acho que eu já comentei por aqui que meu irmão é missionário, vai ser padre e vive em uma comunidade católica. Sendo assim, é bem difícil ele passar datas comemorativas com a gente. Mas esse ano quando minha mãe perguntou se ele não conseguiria vir no Dia das Mães (ela sempre tenta! rs) ele disse que conseguiria, só que iriam alguns irmãos com ele... alguns 23 irmãos. Como coração de mãe é beeeeem grande, ela (aquela que eu sempre digo que não gosta de cozinhar!) já começou a calcular as quantidades para a feijoada, conversou com donos de restaurante, pesquisou na internet...
Acho que nós calculamos errado ou o pessoal tava com pouca fome, apesar de que todo mundo comeu bastante...rsrs  Sobrou muita feijoada, eu diria que quase metade! Nós congelamos, eu trouxe pra casa, vizinhos, familiares e irmãos de rua comeram feijoada por uns dois dias! Então....não se baseiem nas quantidades que eu vou citar aqui, vou contar só por curiosidade, certo!
Ah! minha mãe não tem o hábito de colocar outras carnes na feijoada, no máximo uma costelinha, mas quando é pra pouca gente. Nesse caso só linguiça, paio e lombo!
Panelas quase industriais coletadas prédio afora


Foram 3 kg de arroz, 3 de feijão, 5 de linguiça calabresa, 5 de paio, 4 de lombo. 10 maços de couve ( e esse eu nunca vou esquecer porque fui eu que piquei...).
Farofa nós compramos aquela pronta, que já vem temperada, acho que foi pouco mais de 500g. Eu descasquei e fatiei umas 12 laranjas.

Gente de verdade, sobrou muita comida! E tava uma delíiiiiiicia! Mami manda muito bem na feijoada. (E só um adendo: essa não é a primeira vez...quando eu entrei na faculdade ela fez a mesma coisa, talvez pra mais gente, não lembro bem....)
O preparo, eu descobri que é relativamente simples, porém trabalhoso!

Vamos por partes:
Feijão: nós cozinhamos o feijão preto na panela de pressão com um pedaço de linguiça dentro pra dar um gostinho. (1kg de feijão pra cada panela de 5 litros!)
 Depois de cozido foi temperado com alho e cebola picadinhos beeem pequenos. Minha mãe não coloca sal! Como as carnes são bem salgadas, ela só acerta o sal no final de tudo SE necessário! Feijão pronto e reservado numa panela enorme.

Linguiça e paio:  Ela ferve cada "leva" (o quanto cabe na panela!) de linguiça e paio de 2 a 3 vezes pra tirar as cacas (?). Tipo excesso de gordura e sei lá mais o quê. O fato é que a água da fervura fica bem nojenta, gordurenta e amarela. Depois de fervidos parte deles vão para a panela de feijão.

Lombo: temperado com sal, limão, louro e pimenta rosa fica no forno assando. Minha mãe cobre a assadeira com papel alumínio e dá uma olhada de vez em quando pra virar a carne. Quando um lado já está dourado, ela vira a carne e tira o papel pra dourar o outro.

Couve: eu aconselho fortemente a comprar picada! Minha mãe prefere picar em casa porque assim não tem perigo de ficar com lesminha! Olha, não é legal lavar e picar 10 maços de couve! Dói a mão e faz bolha! rs Nós escaldamos a couve rapidamente em água quente com sal, escorremos e refogamos com linguiça passada no processador. Apesar de eu não gostar de cebola, minha mãe faz uma couve refogada com cebola bem dourada que é um espetáculo! Por conta da quantidade e praticidade, optamos pela linguiça no lugar da cebola!

A panela de feijão com as carnes vai pro fogo baixinho e fica lá fervendo um bom tempo. Tem que mexer de vez em quando pra não grudar no fundo. Vai ferver até o feijão pegar o gostinho das carnes. E demooora.... Depois eu ia provando pra ver se já tava bom, inclusive de sal.
Enquanto isso ela tira a pele da linguiça e do paio. Dá um mega trabalho, mas ela diz que tem nojo da pele e prefere tirar pra ninguém comer.

Pronto! No dia de servir ela fatiou tudo e separou cada um num pirex diferente. Cortou o lombo em cubos e colocou no feijão.
Dá uma olhadinha na feijoada organizada, com tudo separadinho:


Não é porque é minha mãe, mas na minha opinião feijoada igual a dela não tem!!!!
Mami (na frente de azul) e quase todos os seus filhos da Misericórdia!
Alguns já tinham ido embora e o fotógrafo (aliás cozinheiro de mão cheia, filho de culinarista!) ficaram de fora. Foi um domingo animado, alegre e mamãe imensamente feliz com muitos filhos debaixo da asa!
A sobremesa fica pro próximo post!

Se alguém tiver interesse em conhecer o trabalho da comunidade que o Rafa faz parte é só entrar no site: www.misericordia.com.br

Boa semana!

segunda-feira, 14 de maio de 2012

Chilli Beans



Eu não sou uma apaixonada por comida mexicana (pelo menos a que eu conheço) mas algumas coisas eu gosto muito tipo nachos com sour cream e guacamole ou chilli beans. Eu já tinha procurado receita de chilli beans muitas vezes mas nunca dava pra fazer. Aproveitei as férias pra matar boa parte das minhas lombrigas. Não peguei a receita de nenhum lugar especial, olhei muitas e resolvi adaptar pro meu gosto! Ficou assim:

3 xícaras de feijão cozido com pouco caldo
3 xícaras de carne moída refogada
1 pimentão vermelho
1 lata de tomate pelado
Orégano a gosto
Páprica picante a gosto
Cominho a gosto (eu ponho pouco porque acho que se exagerar fica só com gosto de cominho!)
Coentro a gosto (usei desidratado)
Pimenta Tabasco e sal a gosto

Refogue a carne com o tempero que você está acostumado (a minha já tava pronta). Despeje a lata de tomate, com caldo e tudo, na panela e amasse com uma colher. Junte o pimentão picadinho e a carne moída. Vá mexendo e juntando a páprica, o cominho, o orégano, o coentro e o sal. Quando o tomate já estiver bem desmanchado e essa mistura começar a ferver acrescente o feijão e mexa bem. Eu esperei ferver e tirei do fogo.
Acerte os temperos e a pimenta. Você pode usar chilli em pó, mas eu não tinha e fiquei com preguiça de fazer...
Servi com as tortillas que eu já mostrei aqui. Se der preguiça, compra Doritos!


No dia seguinte nós íamos viajar e ainda tinha sobrado bastante...comemos com arroz 7 grãos, o marido repetiu TRÊS vezes e elogiou muito! rs

Hum, acho que com pedacinhos de bacon deve ficar bem bom também...acabei de ter essa ideia. Eu detesto frio e um dos motivos é porque ele só me faz pensar em gordices!  Hunf!

segunda-feira, 7 de maio de 2012

Risoni com cogumelos



Foi só eu voltar a trabalhar que sumi de novo. Será que algum dia a vida vai ser mais calma? Alguém sabe? O Luis sempre diz que a culpa é nossa já que é só aparecer um horário livre uma oportunidade boa pra gente entrar em alguma coisa nova...rs
Bom, vou continuar falando do jantar de aniversário de casamento, apesar de já fazer tanto tempo...rs

A primeira vez que eu vi um risoni foi num jantar, há alguns bons anos, na casa de uma chefe minha em SP. Me apaixonei! O risoni é uma massa italiana que tem o formato de um arroz. É meio caro (custa uns R$6,00 a caixinha de 500g, mas você não vai comer todo dia e rende muito!) e, às vezes, difícil de encontrar. Nós aqui em casa gostamos muito e as pessoas que já experimentaram essa receita também gostaram.

É fácil e rápida, do jeito que eu gosto.

Ingredientes:
400g de shimeji (usei 2 bandejinhas do branco)
200g de champgnon (usei o fresco)
3 colheres de sopa de manteiga
Shoyo a gosto
Queijo ralado
170g de risoni (pesado cru)

Lave e pique os cogumelos. Eu costumo descartar a base do shimeji, aquela que une as flores porque é muito dura.  Leve-os ao fogo em uma panela com água. Deixe ferver uns 2 minutos, desligue o fogo e escorra a água. Só um adendo: desta última vez eu esqueci de ferver o shimeji e joguei ele direto na manteiga pra refogar, deu certo também, não ficou duro, mas eu prefiro ferver antes.

Leve ao fogo uma panela com água e sal. Assim que ferver despeje o risoni, abaixe o fogo e marque o tempo de cozimento indicado na embalagem. Enquanto isso, refogue os cogumelos: coloque duas colheres de sopa de manteiga em uma panela com fogo baixo. Assim que derreter adicione os cogumelos e 3 colheres de sopa de shoyo. Mexa bem e deixe no fogo até reduzir o caldo, mexendo de vez em quando pra não grudar. Quando ficar só um tiquinho de caldo no fundo da panela, desligue o fogo. Prove o sal! Como o shoyo é muito salgado, eu deixo pra acertar só no final!
Quando o risoni ficar pronto escorra a água e despeje tudo na panela dos cogumelos. Adicione mais uma colher de manteiga e misture bem. 
Sirva na hora com queijo ralado (eu não coloquei) e uma taça de vinho.
 
Essa quantidade dá pra duas pessoas comerem beeem e fica com bastante cogumelo (não gosto de ficar caçando cogumelo no macarrão...rs).
Uma receitinha diferente que vai impressionar o marido!

Boa semana!