A foto tá ruim, mas o que importa é o conteúdo. Em Paris tem milhões iguais a essa! |
Nossa, tem umas poeiras rolando por aqui! Muito trabalho, pouco tempo livre... Ces´t la vie!
Mas cá estou eu para contar sobre minha viagem pra Paris! Eu descobri que tudo que as pessoas falam de Paris é verdade! É uma cidade linda, linda, romântica, com comida boa, doces deliciosos... E preciso dizer que de modo geral nós fomos bem tratados, não achamos os franceses mal humorados e eles até se esforçam para falar inglês (apesar de ser um pouco difícil de entender...hihi).
Todo mundo sabe que a França é conhecida por grandes restaurantes, grandes chefs etc. Mas nós não fomos nesses lugares chiques... Paris é tudo o que dizem por aí, inclusive muito cara! Nós comemos bem, mas em lugares relativamente simples. Aliás se vocês analisarem a quantidade de fotos vão pensar que nós nem comemos, mas às vezes a gente estava em algum museu ou passeio e acabava comendo um sanduíche ou qualquer bobeira perto do lugar.
Uma coisa lá que me
Bom, no nosso primeiro dia fomos a um bistrô fofinho em que a cozinha estava fechando e nós tivemos que escolher nossos pratos em aproximadamente 3 minutos (pra quem ficou impressionado com essa informação, visto que nós dois não decidimos nem que meia vestir nesse tempo, SIM, nós conseguimos! rs). O nome do restaurante é Bistrot du 7e (56 boulevard de la Tour Maubourg, 75007, próximo ao metrô Invalides) e a indicação foi do guia. Preços bons com pratos deliciosos e bem servidos. Claro que eu esqueci de tirar foto das saladas, que por sinal eram deliciosas!
Como prato principal nós pedimos a mesma coisa (essa é a hora em que eu abro o guia e copio o nome do prato): boef bourguignon. Uma carne muito macia cozida em um molho de vinho tinto e cogumelos acompanhada de batata cozida. Muito bom viu! Recomendo! Acho que é um prato comum lá. Para beber, vinho tinto, é claro, porque é muiiiito mais barato que suco!
De sobremesa eu pedi uma charlotte de chocolate que tava bem sem graça e o Luis uma musse de chocolate que tava muito boa. Às vezes a gente erra...
Parece um bolo com recheio congelado... |
Dispensa apresentações |
No segundo dia nós fomos visitar museus e acabamos comendo um lanche no Louvre. Lanche esse que eu não estava dando a merecida importância antes da primeira mordida...Aí eu parei tudo pra tirar uma foto! Gente, que torta maravilhosa! Essa massa folhada com creme de queijo e pedaços de berinjela grelhada (light!). Já viu massa folhada ser ruim? Pois é, era uma delícia inexplicável. Tinha a versão doce também mas não era taaaaão maravilhosa assim. A única curiosidade é que o Luis escolheu uma tortinha doce que não tava escrito o sabor e nós achamos que era morango. O sabor era meio azedinho mas não me remeteu a nada. Depois eu descobri que era ruibarbo.
Nunca vi ruibarbo no Brasil, nem sei se tem, mas nos livro do Jamie Oliver ele sempre fala sobre e diz que é delicioso. E eu nem tirei uma foto pra mostrar pra vocês...
A torta! |
Bem antes da viagem, eu já tinha decidido que queria fazer um curso de cilinária na Le Cordon Bleu. Não é sooooó porque eu sou metida (rsrs), mas eu queria ver como eles fazem as coisas, o que é diferente da gente etc. O curso que dava certo com a data que eu estaria em Paris era de macaron. Macaron é um doce que lembra um bem casado pela estrutura mas tem consistência de suspiro e um recheio cremoso no meio. É a base de açúcar, clara e farinha de amêndoa. É chique e tá na moda. Alguém me perguntou se eu escolhi esse curso porque adoro macaron. Não, eu gosto, mas não é meu doce preferido, foi mais por conveniência de datas e curiosidade também, já que as pessoas dizem que é um doce difícil de dar certo (fato que comprovei na volta das férias...)
O curso foi super legal! O chef que ensinava era um francês fofo e simpático que me chamava de Renatá...rsrsrs O chef falava só em francês mas tinha uma moça que traduzia pro inglês. Teve duração de umas 3 horas, cada aluno fazia seus macarons e depois levava embora.
Na teoria é fácil, a receita é simples com ingredientes fáceis de encontrar. Na prática foi tipo uma tortura porque o chef acha que é importante bater as claras em neve e, posteriormente, o suspiro na mão. Imagina o seu braço ardendo, queimando depois de 10, 15, 20 minutos batendo aquilo. Ele disse que a gente até pode usar uma Kitchen Aid mas ele prefere na mão! Já pensou se eu contar pra ele que uma Kitchen Aid no Brasil custa R$ 1700,00! E que na minha casa não tem nem Planetária, só uma Walita bem simples? OK, eu não contei e continuei batendo meu macaron até o chef achar que estava bom pra assar. Eu to falando tudo isso, mas foi divertido!
Antes de começar a aula |
Esse é o do chef |
Todos do mesmo tamanho... |
Bem diferente do meu... mas até que não está mal ne!? |
Assados e recheados |
Os da amiga do lado ficaram mais bonitos rs |
Meus macarons! |
Renatá e o chef Daniel Walter |
A parte chata é que eu tentei fazer macaron em casa e foi um fiasco! Tudo pro lixo! Mudei a receita...troquei farinha de amêndoa por farinha de castanha (culpa minha...), vai ver foi isso... Não deu nem coragem de tirar foto porque esparramou tudo na assadeira. Quando eu tentar de novo e der certo, conto pra vocês.
Bom ainda faltam algumas coisas que eu vou deixar pro próximo post, que com sorte sai durante o feriado.
No próximo post eu falo dos guias que nós usamos e os blogs que eu peguei dicas!
Como esse é um blog de comida, achei que a foto que abre o post devia ser condizente. Mas vou deixar pra vocês essa foto bem bonita no final!
Beijos e bom feriado